Carne alterada...

McDonald´s muda receita do hambúrguer após denúncia
O McDonald´s, maior cadeia de fast-food do mundo, irá alterar a carne utilizada para fazer os seus hambúrgueres nos Estados Unidos. Segundo reportagem do 'Mail Online', a empresa decidiu retirar da fórmula de preparo da carne os produtos da empresa da empresa BPI (Beef Products Inc) após denúncia do chef britânico Jamie Oliver.

No ano passado, o chef, famoso por ser ativista de comida saudável, fez uma reportagem para seu programa de televisão afirmando que os hambúrgueres das unidades americanas do McDonald´s contêm hidróxido de amônia.

Segundo a reportagem, a empresa junta sobras de carnes gordurosas e faz uma mistura, apelidada de 'lodo rosa' por Oliver. Depois, o produto vai para a centrífuga e recebe uma lavagem que inclui hidróxido de amônia. O McDonald´s utilizaria esse método para engordar os hambúrgueres e aumentar o volume de carne.

O microbiologista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Geral Zirnstein, apoiou a campanha de Oliver e disse ao jornal que a utilização do hidróxido de amônio em alimentos deve ser proibida.

Em entrevista ao 'Mail Online', o diretor do Sistemas da Qualidade do McDonald´s, Todd Bacon, negou que a mudança na receita do hambúrguer foi forçada pela campanha de Oliver. Segundo ele, "a segurança de alimentos tem sido e continuará a ser uma prioridade no McDonald's" e "a decisão de retirar os produtos da BPI não está relacionada a qualquer evento específico, mas sim no esfoço de se alinhar a padrões globais de carne". Ninguém da BPI foi encontrada pelo jornal britânico para comentar o assunto.

Em nota, a assessoria do McDonald´s no Brasil informou que os hambúrgueres daqui são preparados de maneira diferente: "Na América Latina, a Arcos Dorados, empresa que opera a marca em toda a região, informa que o aditivo em questão não é e nunca foi utilizado como ingrediente em qualquer processo da cadeia produtiva da marca. A companhia acrescenta que os hambúrgueres são preparados com 100% de carne bovina e que toda a produção é validada pelas autoridades regulatórias locais".

Até mais.

Fonte: G1

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