GRIPE AH1N1:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, ontem, o início da fase pós-pandêmica da gripe A. Isso significa que o vírus continua circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países. Alguns deles, como Índia e Nova Zelândia, ainda têm apresentado epidemia pela gripe A.De acordo com a OMS, o monitoramento epidemiológico mostrou que o vírus H1N1 não sofreu mutação para formas mais letais, a resistência ao antiviral fosfato de oseltamivir não se desenvolveu de forma importante e a vacina se mostrou uma medida eficaz para proteger a população.Essas evidências contribuíram para a decisão de mudar o nível de alerta.
A OMS afirma que o monitoramento e as ações preventivas devem continuar, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis como gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças menores de dois anos.– A vigilância contínua é extremamente importante – orientou a diretora-geral da OMS, Margareth Chan.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reforça a recomendação da OMS e destaca a vacinação recorde realizada no Brasil.– Fizemos um imenso esforço conjunto e conseguimos vacinar, em apenas três meses, 88 milhões de pessoas. Isso nos permite ter todos os índices de gripe em queda e a demanda por atendimento médico por doenças respiratórias está menor que o esperado para esta época do ano – afirma o ministro.Temporão ressalta, no entanto, que é necessário continuar monitorando o vírus e manter os cuidados típicos do período do inverno, como os hábitos de higiene.Hábitos de higiene devem ser mantidosDurante o inverno, a população deve ficar atenta, pois é nessa época do ano que costumam aumentar os casos de doenças respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados.
A população deve continuar com os hábitos de higiene (como lavar as mãos frequentemente e usar lenços descartáveis ao tossir e espirrar).Ao surgirem sinais de gripe ou resfriado, como febre, tosse, dor de cabeça e nas articulações, as pessoas não devem tomar remédios por conta própria e devem procurar o serviço de saúde mais próximo.
FONTE: OMS e Diário Catarinense.
Até mais.

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