Novo caso de Sarampo em Santos...

Exames laboratoriais confirmaram o sexto caso de sarampo em Santos neste ano. Trata-se de uma menina de três anos, moradora do Boqueirão e que já era vacinada. A doença foi adquirida no Município e teve boa evolução clínica, com a paciente já apta a retomar normalmente suas atividades.
Diante da confirmação pelo Instituto Adolfo Lutz, recebida na última segunda-feira (15), a Secretaria de Saúde fará bloqueio vacinal nesta quinta-feira (18), a partir das 9h. Receberão dose de vacina contra o sarampo os moradores de 119 imóveis localizados em quadra do bairro do Boqueirão que envolve as ruas Clóvis Bevilacqua (nº 2 ao 20), Colômbia (nº 31 a 35), Acácio Nogueira (nº 54 a 72) e Victor de Lamare (nº 1 a 27).
Nos imóveis fechados serão deixados avisos para que o munícipe vá à Policlínica da Conselheiro Nébias (Av. Conselheiro Nébias, 514) com a carteira de vacinação para verificar a necessidade de imunização.
Adultos até 29 anos de idade devem ter tomado durante a vida duas doses da vacina; de 30 a 59 anos, pelo menos uma dose; acima de 60 anos não precisam, pois já tiveram contato com o vírus.  
De acordo com o calendário vacinal do Ministério da Saúde, as crianças devem tomar a vacina SCR (contra sarampo, caxumba e rubeola) aos 12 meses de idade (primeira dose) e aos 15 meses (segunda). A vacina é contraindicada para gestantes e bebês menores de seis meses; já pessoas com imunodepressão (pacientes com câncer, HIV e outras doenças), devem ser avaliadas pelos médicos que as acompanham. 
Em 2019, foram aplicadas em Santos 116.071 doses da vacina contra o sarampo, caxumba e rubeola (SCR) – quantidade bastante superior às 26.272 doses de 2018 e 12.482 de 2017. Com apoio do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, o Município realizou campanha de vacinação nos meses de fevereiro e março, após surto de sarampo em navio que fez escalas no Porto de Santos na temporada de cruzeiros.

CASOS ANTERIORES

 

O primeiro caso de sarampo confirmado em Santos foi em 1º de março, de passageiro de 21 anos do navio Seaview, morador do Gonzaga (importado); o segundo, em 8 de março, de servidora que participou da investigação epidemiológica na embarcação e reside na Pompeia (importado); o terceiro, em 25 de março, de criança de 4 anos, moradora do Macuco, sem relação direta com o navio (autóctone - adquirido em Santos); o quarto, em 28 de março, de profissional de saúde, que atendeu paciente com a doença (autóctone). O quinto caso, confirmado em 15 de abril, foi de uma menina de 1 ano, residente no Embaré (autóctone).
Até mais.
Fonte: www.santos.sp.gov.br

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