Reportagem 05/07/14, no site UOL:
Acredita-se que a exposição a alérgenos e germes na infância proteja contra o desenvolvimento de asma e alergias. Entretanto, um novo estudo sugere que esse efeito ocorre apenas com a exposição antes do primeiro ano de vida.
Pesquisadores estudaram 560 crianças com alto risco de contrair asma nas cidades de Baltimore, Boston, Nova York e St. Louis, nos Estados Unidos. As crianças realizaram testes de alergia anuais e suas casas foram examinadas para a presença de alérgenos de bactérias, gatos, cachorros, baratas, ratos e ácaros. Diversos autores desse estudo, publicado no periódico "The Journal of Allergy and Clinical Immunology", foram financiados por empresas farmacêuticas.
Aos três anos, 44% das crianças tiveram reações de sensibilidade a, pelo menos, um alérgeno, e 36% tinham periodicamente dificuldade para respirar. De um modo geral, quanto maior fosse a exposição das crianças a alérgenos de baratas, ratos e gatos, maior era o risco de terem dificuldade para respirar.
Todavia, o momento da exposição foi importante. Apenas 17% das crianças que foram expostas aos três alérgenos durante o primeiro ano de vida tiveram dificuldade recorrente para respirar em comparação com 51% das crianças que não tiveram essa exposição. As crianças sem alergias e dificuldades para respirar tiveram uma maior probabilidade de exposição a alérgenos e bactérias no primeiro ano de vida.
As aplicações práticas dessa descoberta ainda não estão claras, afirmou o médico Robert A. Wood, professor de pediatria da Universidade Johns Hopkins. Todavia, essas informações talvez ajudem no desenvolvimento de estratégias de prevenção.
Até mais.
Acredita-se que a exposição a alérgenos e germes na infância proteja contra o desenvolvimento de asma e alergias. Entretanto, um novo estudo sugere que esse efeito ocorre apenas com a exposição antes do primeiro ano de vida.
Pesquisadores estudaram 560 crianças com alto risco de contrair asma nas cidades de Baltimore, Boston, Nova York e St. Louis, nos Estados Unidos. As crianças realizaram testes de alergia anuais e suas casas foram examinadas para a presença de alérgenos de bactérias, gatos, cachorros, baratas, ratos e ácaros. Diversos autores desse estudo, publicado no periódico "The Journal of Allergy and Clinical Immunology", foram financiados por empresas farmacêuticas.
Aos três anos, 44% das crianças tiveram reações de sensibilidade a, pelo menos, um alérgeno, e 36% tinham periodicamente dificuldade para respirar. De um modo geral, quanto maior fosse a exposição das crianças a alérgenos de baratas, ratos e gatos, maior era o risco de terem dificuldade para respirar.
Todavia, o momento da exposição foi importante. Apenas 17% das crianças que foram expostas aos três alérgenos durante o primeiro ano de vida tiveram dificuldade recorrente para respirar em comparação com 51% das crianças que não tiveram essa exposição. As crianças sem alergias e dificuldades para respirar tiveram uma maior probabilidade de exposição a alérgenos e bactérias no primeiro ano de vida.
As aplicações práticas dessa descoberta ainda não estão claras, afirmou o médico Robert A. Wood, professor de pediatria da Universidade Johns Hopkins. Todavia, essas informações talvez ajudem no desenvolvimento de estratégias de prevenção.
Até mais.
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