Alguns cientistas acreditam que o índice de massa corporal, cálculo que envolve a relação entre peso e altura, é uma medida imprecisa para riscos relacionados à obesidade, pois não leva em conta a forma do corpo, a massa gorda e a massa magra. Mas um novo estudo descobriu que o IMC funciona pelo menos tão bem como outras medidas corporais, e melhor do que algumas para prever certos problemas de saúde.
Os pesquisadores reuniram dados sobre o IMC, porcentagem de gordura corporal, circunferência da cintura e proporção entre cintura e altura em 12.294 homens e mulheres. Em seguida, a equipe calculou o quão bem cada medida previa vários elementos da síndrome metabólica – pressão alta, glicemia elevada em jejum, HDL reduzido (ou "bom colesterol") e aumento de LDL (ou colesterol "ruim"). Os resultados foram publicados online no mês passado no periódico Obesity Research & Clinical Practice.
O IMC e o percentual de gordura corporal foram os melhores preditores de pressão arterial elevada, enquanto a circunferência da cintura e a proporção entre cintura e altura foram bons indicadores de glicemia elevada em jejum e colesterol HDL reduzido. O percentual de gordura corporal foi um preditor ligeiramente melhor para o aumento de LDL.
Mas nenhuma das medidas foi consistentemente melhor do que o IMC como preditor de todos os fatores de risco.
"Se souber que o seu IMC é alto – acima de 25 –, você precisa dar atenção a isso", disse o autor sênior do estudo, Andrew G. Rundle, professor associado de epidemiologia na Universidade de Columbia. "Apesar da crítica ao IMC, ele ainda é um indicador de saúde muito bom."
Até mais.
Fonte: Uol saúde.
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