A Food and Drug Administration nos EUA (FDA) aprovou o medicamento Cometriq (cabozantinib) para tratar pacientes com câncer da tireoide que se espalhou para outras partes do corpo (metástase).
O câncer medular da tiroide se desenvolve em células da glândula da tireoide que produzem o hormônio calcitonina, responsável por manter um bom nível de cálcio no sangue. Este tipo de câncer pode ocorrer espontaneamente, ou em famílias com certas mutações genéticas que resultam em um ou mais cânceres do sistema endócrino, incluindo a glândula da tireoide.
O Instituto Nacional do Câncer estima que 56.460 americanos serão diagnosticados com câncer de tireoide e 1.780 vão morrer da doença em 2012. Cerca de 4% dos cânceres da tireoide são do tipo medular, tornando-se um dos tipos mais raros de câncer de tireoide.
"Cometriq é a segunda droga aprovada para o tratamento de câncer medular da tireoide nos últimos dois anos e reflete o compromisso da FDA para o desenvolvimento e aprovação de medicamentos para tratamento de doenças raras. Antes da aprovação de agora e de Caprelsa em abril de 2011, os pacientes com a doença tinham limitadas opções de tratamento terapêutico", afirma Richard Pazdur, da FDA.
Cometriq é um inibidor de quinase que bloqueia as proteínas anormais envolvidas no desenvolvimento e no crescimento de células de câncer medular. Os pacientes não devem ingerir nada pelo menos 2 horas antes e uma hora depois de tomar o medicamento.
A segurança e a eficácia do Cometriq foram estabelecidas em um estudo clínico que envolveu 330 pacientes com câncer medular da tireoide. O tratamento com Cometriq aumentou o tempo de vida dos pacientes sem progressão da doença, e, em alguns pacientes, reduziu o tamanho dos tumores.
Pacientes que receberam Cometriq viveram uma média de 11,2 meses sem crescimento do tumor em comparação com uma média de quatro meses em pacientes que receberam placebo.
Os efeitos colaterais mais comuns foram diarreia, inflamação ou úlceras da boca, dor, vermelhidão, perda de peso, perda de apetite, náuseas, fadiga.
Até mais.
Fonte: isaúde.
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