Devido a inúmeros fatores, infelizmente considera-se deficiente de hormônio de crescimento, o paciente que tiver 2 testes farmacológicos não responsivos.
Os testes atualmente mais empregados são:
- TESTE DA CLONIDINA:
- A clonidina é um agonista alfa2-adrenérgico que atua provavelmente através da estimulação do GHRH e bloqueio da somatostatina, promovendo liberação de GH pelos somatotrofos.
- Dose: 0,1mg/m2, via oral e dosar GH nos tempos 0``45`60`90`. jejum a partir das 22:oohoras
- Efeitos colaterais: discreta hipotensão. Sonolência.
- TESTE DA INSULINA:
- melhor teste para avaliação de deficiência de GH. Jejum a partir da 24:00horas.
-Dose: Insulina Regular EV, 0,1UI/kg em bolus, suficiente para causar hipoglicemia ou diminuição em 50% da glicemia inicial ao teste. Obrigatoriamente deve ser acompanhado por um médico. Nos casos de suspeita de Pan-hipopituitarismo, fazer metade da dose.
-Dosar GH, glicemia e cortisol nos tempos 0`15`30`45`60`90 e 120`.
- Hipoglicemia se caracteriza por: palidez, cefaléia, sudorese, taquicardia, fraqueza e tremores.
-Contra-indicado: pacientes idosos, com doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares e convulsivos.
- TESTE DO GLUCAGON:
- Ocorre estimulação indireta da secreção do GH ã redução brusca da glicemia após o pico hiperglicêmico induzido pelo glucagon. Jejum a partir da 22:00horas.
- Dosar GH nos tempos 0`60`90`120`180`.
- Efeitos colaterais: náuseas, vômitos e dor abdominal.
- É um teste bem tolerado para crianças pequenas e para aqueles que tem contra-indicação ao teste com insulina.
Deve-se lembrar da interpretação dos resultados, pois dependendo do método analisado (radioimunoensaio, imunorradiométrico, quimioluminescência, imunofluorimétrico) o valor a ser atingido pelo GH muda.
Até mais.
Fonte: Santa Casa de São Paulo-SP.
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